quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Welcome to the jungle


Meu bem, que vai para a floresta (e está animado com isso), tem que estar atento. São muitas as possibilidades de confronto direto com animais selvagens... tudo bem, talvez apenas os mosquitos o mordam, mas ainda assim...
São coisas úteis para se lembrar numa floresta:
- Onças e demais felinos de grande porte atacam visando o pescoço, então mantenha o queixo colado ao peito, no caso de ataque.
- Olhos são sempre um calcanhar de Aquiles (os seus e os dos bichos), conforme já falei aqui.
- Botas têm que ser altas o suficiente para desencorajar a entrada de cobras ou escorpiões (durante o uso), e devem ser verificadas com atenção antes de colocar o pé ali.
- Aranhas vêm de cima... onças e cobras também... mantenha-se numa bolha de atenção...
- Não dê as costas para o perigo, corra de costas!
- Jacarés espreitam, não beba água na beira do rio, não ponha a mão pra fora do barco.
- Numa emboscada, faça muito barulho quando o bicho estiver quase perto demais.
- Uma mochila aberta é um convite para visitantes de pequeno porte.
- Cobras nadam.
- Não encare gorilas (Sigourney Weaver teach me).
- Onde tem soro antiofídico? Informação é poder.
- Repelente!
É claro que não lembro quais as fontes destas informações. Ainda assim me parecem boas!
;)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Aracnofobia

Reportagem afirma que tarântulas foram contrabandeadas vivas pelo Correio. Eu me pergunto: e se uma dessas vem por engano pra minha mão? (aaaaaaaaaaaaaa) Odeio a quantidade de pernas que elas têm, além da sua velocidade... e elas podem pular ou vir de cima esticando sua teia... e elas podem sugar você até a morte... ops, isso foi um filme, heheh. Mas enfim, não são bichos bonitos. PL sofreu traumas na infância, “elas estão sempre em par”, poarrá, essa informação foi cruel. Se bem que PL sempre me passa informações cruéis as quais sou obrigada a processar. Eu jamais tocaria voluntariamente em uma aranha, mas vejo os entendidos fazendo isso com segurança e talvez fosse uma saída boa para ambas as partes. Minha idéia imediata é apelar para O Paninho. O Paninho, tal e qual a toalha citada no livro “Guia do Mochileiro das Galáxias”, pode salvar você em muitas ocasiões, e neste caso específico eu o jogaria em cima da aranha para poder pensar sem estresse no que fazer depois. É claro que me refiro a aranhas de porte respeitoso – as menores eu tolero e afogo com água, ou amasso com O Paninho.
;)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O que os olhos não vêem, o coração não sente

Adoro o fato de que moro perto de árvores, é um bom pedaço de verde que traz o cheiro de terra molhada, o barulho da chuva nas folhas, o vento fresco e... bichinhos.  Eles entram talvez para fugir do calor, embora eu acredite que lá no mato está mais fresco, e não se importam com nossa indignação. Já recebemos a visita de cigarras, piolhos de cobra, abelhas e (damn it) baratas. Por mais que eu tenha nojo de alguns, o grande problema é na abordagem, afinal como saber para que lado o sujeitinho irá se mover? Como diz PL, ”está olhando pra cá e voa pra lá”. São presenças desconfortáveis. Certa vez, em outra casa, um grilo do tamanho de um gato me obrigou a ficar trancada no quarto. A minha estratégia é jogar um pano em cima e esquecer que aquilo está ali até que alguém com menos asco faça algo. Se eu não puder ignorar a presença do ser, sua manipulação terá a trilha sonora de gritinhos de nervoso (eu sempre me acho ridícula quando chego neste ponto). Em resumo: se o bicho apenas anda ou rasteja, varra para o lixo; se voa, cubra com algo pesado o suficiente para mantê-lo lá até alguém menos fresco chegar... ou jogue fora com cobertura e tudo. Em seres alados, nunca confie que a direção da cabeça define a trajetória de vôo.
;)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A janela da alma pode ser a saída

A dica de hoje é sobre situações desesperadoras com animais... embaixo d'água. Numa conversa informal, minha principal (única) leitora afirmou que a morte por afogamento deve ser uma das piores (sim, nós fizemos um ranking), mas aí eu fui obrigada afirmar que: pior do que morrer afogada é morrer comida por tubarão! Então chegamos ao tema de hoje: o que fazer se um tubarão, crocodilo, baleia ou qualquer coisa grande assim (cobras serão um capítulo à parte) estiver no seu encalço? Tente atingir os olhos! Dependendo do tamanho do bicho e da sua posição relativa, isso vai ser difícil... talvez você tenha que acertar um olho por vez... ainda assim, este é o pondo fraco mais próximo da boca do bichão em questão, então concentre-se e não desista!
Se, em todo caso, a situação for pro brejo, então minha PL (principal leitora) sugere que você encaminhe a cabeça primeiro, para abreviar a coisa. Neste caso eu lanço uma questão: há espaço para ficar vivo na boca de uma baleia? PL, e com relação ao tamanho da garganta dos cetáceos?

;)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Um manual a mais não faz mal

Esse blog surgiu de uma certeza: informação é poder. Nem que seja o poder de correr pro lado certo! Depois de muitas conversas regadas a café, acredito que seja a hora de registrar aqui, com a ajuda de todos, os detalhes que espero nunca usar, na arte de safar a onça.
Em tempo, "safar a onça" significa resolver uma situação de emergência, ou seja, quando a situação está safa, a faina terminou!
Primeira lição, que ouvi desde criança (isso que dá ter irmãos na Marinha): O navio está afundando? Se jogue na água e nade como quem foge do demo, para bem longe do navio, que vai sugar (empuxo) aquilo que estiver por perto, quando afundar de vez.
;)